O objetivo deste projeto é mostrar como o franciscanismo combina com uma juventude cada vez mais conectada.
A gente pode ser muito mais feliz?
É com essa pergunta que gostaria de iniciar minha história.
No último fim de semana, participei de um retiro imersivo: “Alverne”, uma experiência única que fala sobre a vivência de São Francisco de Assis.
O Alverne, para quem não conhece, é como se fosse um encontro com troca de conhecimentos baseado no carisma Franciscano e sua Espiritualidade.
O encontro aconteceu nos dias 01, 02 e 03 de agosto, em Guaratinguetá, São Paulo, o evento foi realizado em dois lugares, uma parte no Seminário e a outra no Santuário Frei Galvão. Foi minha primeira vez no Alverne e tive a oportunidade de viver essa experiência de formação em 3 dias intensos.
Bom, para São Francisco de Assis, o Monte “Alverne”, era um lugar de oportunidade para o encontro com Deus. Para nós, o retiro também teve esse intuito, nos fortalecermos na sua espiritualidade. O dirigente espiritual do retiro foi o Frei Vitório Mazzuco, em uma de suas falas, ele chamou a atenção para algo que me fez refletir: São Francisco não é um Santo do passado, mas sim do agora, do presente em diversos momentos atuais.
Essa fala me impactou sobre como ele poderia estar presente conosco naquele momento, até que em determinado momento ouvimos uma música chamada “São Francisco de Assis”, interpretada por Padre Joãozinho, é uma homenagem ao santo católico conhecido por sua profunda devoção a Deus e amor pela natureza. A letra da música destaca a transformação espiritual de Francisco, começando com o momento em que o ‘fogo do amor’ de Jesus ardeu em seu peito, levando-o a abraçar uma vida de pobreza e serviço. E em um dos seus refrões a música fala que a gente pode ser muito mais feliz, seguindo a vida de Francisco de Assis.
Então ficou mais claro que naquele encontro Francisco estava presente:
No abraço caloroso do irmão que o acolheu desde a sua chegada até a sua volta;
Na escuta e partilha de momentos reflexivos de vida, através das conversas compartilhadas;
Nas famílias que por mais dificuldades que tiveram em momentos difíceis, durante o decorrer da vida nos acolheram como filhos, repleto de amor e carinho;
Naquele irmão que depois de muito tempo se encontrou e resolveu voltar ao seu caminho;
Nos irmãos que encontramos durante as caminhadas e missões e, também dos novos, que se apresentam fazendo parte de novas histórias.
Assim, compreendi que a felicidade não está apenas nos grandes feitos, mas nos pequenos gestos, nas conexões sinceras, na escuta atenta e no amor gratuito que São Francisco tanto pregou. O Monte Alverne não é apenas um lugar físico, mas também um estado de espírito, onde nos permitimos encontrar com Deus e com o outro.
Um abraço, paz e bem!
Fernando Cordeiro
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